2020 foi um ano desafiador para todos os empreendedores do país. Para o setor da beleza esse desafio foi ainda maior. A chegada do novo normal, fruto da pandemia da Covid-19, exigiu adaptações e criatividade dos profissionais.
Segundo Margaret Siqueira, fundadora do Instituto Capilare, o mercado da beleza passou por um processo de mudança significativa neste ano. “A Covid-19 mudou a rotina do profissional cabeleireiro. Existe um novo hábito de consumo e muitos salões foram impactados. Esse processo gerou um momento difícil, e muitos salões fecharam, muitas pessoas estão se reinventando, buscando através da educação uma nova forma de cuidar”, disse.
Margaret afirma que apesar dos desafios, é possível perceber um despertar para a beleza em um contexto de saúde. “Hoje, a beleza representa mais do que a imagem, ela representa o bem estar, o estar conectado com a saúde no geral”.
Capilare neste novo contexto
Neste contexto, o Instituto Capilare também se adaptou e sua equipe entendeu que empreender seria um momento novo. “O Capilare já atuava nessa área voltada para as terapias integrativas e terapia capilar. O nosso readaptar foi criar uma conexão e desenvolver a linguagem da beleza através da essência, que é ressignificar a beleza, é ajudar outras pessoas e as suas famílias a lidarem com a imagem através da conexão com o cabelo. E isso nos deu uma forma de empreender diferente, visto que o mercado não tem mais uma necessidade tão grande de embelezamento. Hoje as pessoas querem um couro cabeludo saudável, um cabelo mais natural”, explicou Margaret.
O Capilare entendeu que era preciso oferecer ações para ajudar os alunos e clientes, era preciso apresentar possibilidades, que mesmo em casa, o profissional conseguiria cuidar do seu cliente.
“Quando as pessoas começaram a trabalhar em home office, elas tinham outras necessidades em relação a estética, então ajudar o cliente a encontrar uma nova forma de cuidar foi a estratégia que o Capilare utilizou. Fizemos muitos webinars para chamar os nossos alunos e ajudá-los a encontrar a direção a seguir. Através desta estratégia, esses profissionais amparados perceberam que essa nova conexão com o cliente traz a necessidade de ser especialista. Ser especialista é a nova necessidade do profissional que atua com estética capilar”, disse Margaret.
Recomeçar, empreender e crescer
Margaret também destacou que a área da beleza mudou significativamente. Agora é preciso recomeçar, empreender e crescer. “Pensar em beleza é pensar saúde, é pensar em conexão com sigo mesmo. O serviço do profissional mudou. Agora o novo profissional precisa entender de estética capilar, de visagismo, da tricologia cosmética, ele precisa entender de formas e texturas, ele precisa construir uma linguagem, entender de várias áreas e ser acadêmico”, afirmou.
Ela finaliza dizendo que 2021 será um grande ano. “Um ano de muita prosperidade. Porque o profissional da beleza está buscando novas formas de cuidar, trazendo assim benefícios para os clientes. Ressignificar a beleza é um novo momento. A transição capilar é uma realidade. E o profissional que não entende dessa parte acadêmica ele não consegue trabalhar neste viés. O instituto vai consolidar sete anos de projetos que visam amparar e ajudar esses profissionais a se desenvolverem cada vez mais”.