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Durante a transição capilar as mulheres precisam lidar com as várias formas e texturas do cabelo. Mas como lidar com esse processo de uma forma leve?  O Instituto Capilare conversou com a terapeuta capilar, Maressa de Souza, sobre esse assunto. Confira a entrevista:

Capilare: Quais são os tipos de texturas que o cabelo tem?

Maressa: De forma geral, costumamos dividir os cabelos em quatro tipos: lisos, ondulados, cacheados e crespos. Dentro de cada textura temos curvaturas mais abertas ou mais fechadas. Uma tipologia muito reconhecida é a divisão de 1A a 4C. Nessa lógica um cabelo cacheado 3A por exemplo, apresenta espirais maiores, enquanto o 3C apresenta cachos bem definidos e fechados. 

Essa abordagem é válida mas cabe notar também que cada cabelo é único e que frequentemente vamos encontrar pessoas com mais de um tipo de cabelo ao longo da cabeça. Por isso precisamos conhecer e respeitar as características de cada tipo de cabelo para manter a saúde e realçar a beleza de tanta diversidade. 

Capilare: Como lidar com as formas e texturas na transição capilar?

Maressa: Na transição capilar os cabelos podem apresentar mais fragilidade em função de transformações químicas anteriores, por isso uma rotina de tratamento com cosméticos adequados para as necessidades dos fios e do couro cabeludo é primordial. 

A diferença de textura pode ser amenizada com técnicas de texturização como fitagem, plopping, coquinhos, twists, bigoudis, dentre outros. A escolha da técnica de finalização dependerá do tipo de cabelo e do efeito desejado. 

Penteados enraizados e tranças soltas também podem ajudar, já que facilitam a rotina e mantêm os cabelos arrumados e modelados. Para quem optar pelas tranças, a orientação é evitar penteados muito apertados ou apliques muito pesados já que a tração excessiva prejudica a integridade dos fios e pode contribuir para o aumento da sensibilidade no couro cabeludo. A avaliação capilar com um profissional especializado auxilia na decisão da estratégia mais confortável e saudável para passar pela transição capilar. 

Outro ponto importante é manter o corte em dia. Ele não precisa ser total (big chop) e pode ser feito a cada 3 meses. O corte ajuda a retirar pontas duplas (tricoptilose) e nós (triconodose), além de conferir forma, distribuir o volume e trazer mais harmonia diante da diferença de texturas que é tão presente na transição. 

Capilare: Como uma terapeuta capilar pode colaborar nesse processo da transição capilar?

Maressa: A Terapia Capilar é uma ferramenta de conhecimento e cuidado.  Para quem está numa jornada de mudança e busca recuperar a saúde capilar, o diálogo com um(a) terapeuta capilar pode oferecer a orientação necessária para que cada passo seja dado com segurança. 

Hoje podemos contar com a “transição capilar assistida”.  O serviço compreende o acolhimento, avaliação capilar, orientação cosmética e atendimento personalizado. A Terapia Capilar pode auxiliar nos principais desafios da transição capilar como melhora de textura (correção de porosidade, melhora de maciez, brilho, penteabilidade, aumento de resistência), estímulo de crescimento, controle de queda, controle de oleosidade e descamação, dentre outros. 

Além disso, a Terapia Capilar conta com técnicas que promovem bem-estar e relaxamento, aspectos muito importantes já que muitas vezes enfrentar uma mudança que começa pela estética capilar mas que vai muito além dela pode trazer um sentimento de ansiedade e estresse. Por isso, tirar um momento para cuidar de si é tão importante.

Mês das Formas e Texturas

No Instituto Capilare maio é o mês das Formas e Texturas. Ao longo do mês, os alunos da Comunidade Estudar para Cuidar estão participando de lives sobre os cabelos crespos e cacheados. Em cada encontro, um especialistas está abordando sobre os cuidados capilares para além da beleza, com foco em saúde e transição capilar.

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